CANCRO DO OVÁRIO
Fatores de risco
O cancro de ovário tem uma incidência de 6.6 casos por 100.000 habitantes. A Europa represente o 2º continente com mais casos de cancro de ovário. Apesar de não ser o mais comum dos tumores ginecológicos, é o mais grave e representa 4% de todos os tumores malignos e acomete principalmente mulheres acima dos 50-60 anos, embora tenha vindo a atingir, cada vez mais, mulheres em idade mais precoce.
Entre os fatores de risco mais importantes para o aparecimento de cancro do ovário surge o envelhecimento, uma vez que os ovários estão presentes desde o nascimento da mulher, ter familiar de primeiro grau (mãe, irmã ou filha), com histórico de cancro de ovário, não ter tido filhos, ou primeira gestação em idade avançada, início do período menstrual precoce, menopausa tardia.
Em contrapartida, a utilização de anticoncecionais orais diminui significativamente o risco. Alguns tumores estão associados a mutações genéticas dos genes BRCA 1 e BRCA2 e, por vezes, são síndromes hereditárias de Cancro de mama e de ovário.
Sinais e sintomas
O cancro do ovário pode apresentar vários sinais e sintomas, como inchaço na barriga, dor abdominal e/ou pélvica, pressão na bexiga com necessidade de urinar mais vezes, peso na barriga com plenitude gástrica e dificuldade na alimentação, sem esquecer o cansaço, perda de peso, dores, ou até dor na relação sexual.
Sintomas persistentes, mais frequentes e mais severos, com duração de algumas semanas, devem ser avaliados pelo seu médico, para diagnóstico da causa. Na maioria das vezes, o aparecimento dos sintomas revela uma doença já avançada, com disseminação para outros órgãos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode ser feito pelo médico ginecologista, assim como com exames de diagnóstico que avaliem o sistema reprodutor feminino. De acordo com o estadio da doença, o tratamento mais adequado poderá ser indicado, podendo passar pela cirurgia, para remoção do tumor, seja remoção dos ovários, associada, ou não, a remoção do útero, trompas, cirurgia de cito-redução, assim como a radioterapia e quimioterapia.
Fique atenta aos mínimos sinais que o corpo dá e sempre que tiver dúvida procure orientação médica.