MORADA
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CSB360º – NEWSLETTER CSB
LIVRO DE RECLAMAÇÕES ELETRÓNICO
Nº de Inscrição ERS 14044
ERS Número de Registo do Estabelecimento E106530
Somos uma unidade funcional formada por especialistas em cirurgia cardíaca e torácica, apoiada por uma equipa multidisciplinar disponível 24 horas por dia. A nossa estrutura permite efetuar com segurança e sem restrições, todas as técnicas da cirurgia cardíaca e torácica moderna, incluindo tratamento cirúrgico mini-invasivo e percutâneo.
A nossa atividade dirige-se aos pacientes e aos clínicos que os seguem, e que pretendem ter os seus doentes rápida e eficientemente tratados. As nossas preocupações centram-se sobretudo na qualidade do tratamento clínico a oferecer, mas uma parte importante dedica-se a fazê-lo forma personalizada, com eficácia administrativa e controle estrito dos custos. O tratamento pessoal e individualizado é a base sobre a qual assentam toda a nossas atividade.
O nosso objetivo: garantir um atendimento eficaz por uma equipa que procura a excelência.
CASA DE SAUDE DA BOAVISTA | TRADIÇÃO NA INOVAÇÃO
TAVI | Implante transcatéter de válvula aórtica
Na maioria dos casos a primeira escolha para tratar a doença da válvula aórtica é a cirurgia cardíaca. No entanto para alguns doentes esta solução pode ter contraindicações e ser demasiado arriscada. Nestes casos a TAVI | Implante Transcatéter de Válvula Aórtica, pode ser uma opção a considerar.
O procedimento consiste em introduzir através de uma artéria periférica, femoral ou subclávia, uma válvula colapsada que se expande quando chega ao coração. Este procedimento é efetuado através de cateteres colocados em uma ou mais artérias e geralmente com anestesia local e uma sedação ligeira.
A equipa da Clínica de Cirurgia Cardíaca e Torácica CSB e do Porto Heart Center introduziu pela primeira vez na prática privada do norte do país este tipo de intervenção.
IMPLANTE TRANSAPICAL DE VÁLVULA AÓRTICA
A cirurgia cardíaca convencional é na maioria dos casos a primeira escolha para tratar doenças da válvula aórtica, como é exemplo o caso da estenose aórtica. No entanto para alguns doentes esta solução pode ter contraindicações e ser demasiado arriscada. A TAVI | Implante transcatéter de válvula aórtica, pode ser uma opção a considerar, mas nem sempre, por razões anatómicas, é possível faze-lo. Também para estes casos existe uma solução: o implante transapical de válvula aórtica.
O procedimento consiste em introduzir através de uma muito pequena incisão no tórax, 2 cm, uma válvula colapsada que se expande quando chega ao coração. Este procedimento é efetuado através de um cateter e pode ser efetuado com anestesia geral ou com local e sedação ligeira.
IMPLANTE DE VÁLVULA AÓRTICA SEM SUTURAS POR MINI-ESTERNOTOMIA
Na maioria dos casos a primeira escolha para tratar as doenças da válvula aórtica, como a estenose aórtica, é a cirurgia cardíaca. Na CSB praticamente todas as cirurgias da válvula aórtica são efetuadas através de uma mini-esternotomia.
O procedimento consiste em substituir a válvula doente através de uma incisão no tórax com cerca de 5 cm. A válvula usada é colocada sem recurso a suturas (autoexpansível). Este tipo de procedimento reduz a potencialidade de complicações e facilita a recuperação.
A Clínica de Cirurgia Cardíaca da CSB é pioneira, em Portugal, neste tipo de intervenção.
MITRACLIP | Implante de clip na válvula mitral
Na maioria dos casos a primeira escolha para tratar as doenças da válvula mitral é a cirurgia cardíaca. No entanto para alguns doentes de muito elevado risco, esta solução pode ter contraindicações e condicionar maus resultados. Nestes casos o Mitraclip, pode ser uma opção a considerar.
O procedimento consiste em introduzir, através de um cateter colocado numa veia, um “clip” que reduz a insuficiência mitral. Este procedimento é efetuado geralmente com anestesia local e sedação.
TRICLIP | implante de clip na válvula tricuspide
Na maioria dos casos a primeira escolha para tratar as doenças da válvula tricuspide é a cirurgia cardíaca. No entanto para alguns doentes de muito elevado risco, esta solução pode ter contraindicações e condicionar maus resultados. Nestes casos o triclip, pode ser uma opção a considerar.
O procedimento consiste em introduzir, através de um cateter colocado numa veia, um “clip” que reduz a insuficiência tricuspide. Este procedimento é efetuado geralmente com anestesia local e sedação.
PLASTIA MITRAL POR MINI-TORACOTOMIA VIDEOASSISTIDA
Na maioria dos casos a primeira escolha para tratar as doenças da válvula mitral, como por exemplo a insuficiência mitral, é a cirurgia cardíaca. Na CSB praticamente todas as cirurgias para tratamento da IM são plastias mitrais, uma cirurgia de alta complexidade mas com resultados excelentes. O procedimento consiste em reparar a válvula doente através da colocação de neocordas. Este tipo de procedimento permite evitar a colocação de uma válvula prostética e reduz a potencialidade de complicações imediatas e à distancia.
A Clínica de Cirurgia Cardíaca da CSB é pioneira, em Portugal, neste tipo de intervenção.
Recentemente introduzimos mais um melhoramento: a cirurgia é efetuada com ajuda de uma câmara vídeo e através de usar uma mini-incisão (4-6 cm).
ENCERRAMENTO TRANSCATÉTER DE FORÂMEN OVAL PATENTE
Durante o desenvolvimento embrionário existe uma comunicação entre as 2 cavidades cardíacas, a aurícula esquerda e a aurícula direita. Com o nascimento essa comunicação (buraco ou forâmen) encerra-se. Em alguns casos o forâmen mantem-se aberto, patente, e pode em certas situações ser necessário proceder ao seu encerramento.
O encerramento do forâmen oval patente faz-se através de um cateter colocado numa veia e fazendo deslocar um dispositivo de encerramento até ao foramen. Este procedimento é efetuado geralmente com anestesia local e sedação.
ENCERRAMENTO TRANSCATÉTER DO APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO
A fibrilação auricular é uma arritmia muito frequente. Esta arritmia causa a formação de coágulos (trombos) sanguíneos que podem embolizar e originar acidentes vasculares cerebrais (AVC). O modo habitual de tratar este problema é e medicação com anticoagulantes como o varfine ou outros de nova geração. Alguns doentes não toleram ou tem contraindicação para estes fármacos.
Como a maioria dos trombos se origina numa estrutura do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE), nos doentes com intolerância aos anticoagulantes, existe a possibilidade de o encerrar e impedir a formação de trombos e a sua “largada” em direção ao cérebro.
O encerramento do AAE faz-se através de um cateter colocado numa veia e fazendo deslocar um dispositivo de encerramento até ao AAE. Este procedimento é efetuado geralmente com anestesia local e sedação.
ENCERRAMENTO POR VIDEOSCOPIA DO APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO
A fibrilação auricular é uma arritmia muito frequente. Esta arritmia causa a formação de coágulos (trombos) sanguíneos que podem embolizar e originar acidentes vasculares cerebrais (AVC). O modo habitual de tratar este problema é e medicação com anticoagulantes como o varfine ou outros de nova geração. Alguns doentes não toleram ou tem contraindicação para estes fármacos.
Como a maioria dos trombos se origina numa estrutura do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE), nos doentes com intolerância aos anticoagulantes existe a possibilidade de o encerrar e impedir a formação de trombos e a sua “largada” em direção ao cérebro.
O encerramento do AAE faz-se através de um cateter colocado numa veia e fazendo deslocar um dispositivo de encerramento até ao AAE. No entanto nem sempre é possível faze-lo deste modo. Para estes casos existe a possibilidade de encerrar o AAE através de uma mini incisão no tórax, mini-toracotomia videoassistida. Este procedimento é efetuado geralmente com anestesia local e sedação.
CORONÁRIA
A doença coronária corresponde a um fenómeno de “aperto” gradual do diâmetro funcionante das artérias coronárias, o que resulta numa diminuição do sangue oxigenado que chega ao coração. Este “aperto” é provocado pela formação de placas de aterosclerose que se vão acumulando dentro das artérias. À medida que vão crescendo, as placas podem reduzir a quantidade de sangue que passa pelas artérias, de tal forma que esta se torna insuficiente para as necessidades do músculo cardíaco, resultando assim em sintomas como fadiga, falta de ar ou dor, conhecida como angina de peito. Estas mesmas placas podem, com o tempo, romper e levar à formação de coágulos que ocluem subitamente as artérias, provocando um “ataque cardíaco” ou enfarte.
Entre as várias opções de tratamento para a doença coronária, encontra-se a opção cirúrgica – a revascularização miocárdica ou bypass aorto-coronário. Em muitos casos, esta é a única solução possível para o tratamento do doente e é a única que demonstrou ser eficaz não só no tratamento sintomático como também no aumento da sobrevida. A cirurgia de revascularização miocárdica exige a abertura cirúrgica do tórax e consiste na construção de vias alternativas para o sangue chegar ao músculo cardíaco, os bypass. Assim sendo, o cirurgião usa vasos sanguíneos do corpo do doente que vai “unir” às artérias coronárias à frente do local onde estas se encontram mais “apertadas”. Os vasos sanguíneos utilizados podem ser colhidos atrás do esterno (o osso que ocupa a parte da frente do tórax), da perna ou do antebraço. Nesta instituição, damos, sempre que possível, preferência ao uso de condutos arteriais para a obtenção de melhores resultados a longo prazo.
Esta cirurgia pode ser realizada com ou sem o apoio de uma máquina que substitui temporariamente a função do coração e dos pulmões – a máquina de circulação extra-corporal (CEC). Por acreditarmos no benefício de evitar a CEC, a vasta maioria dos nossos doentes é operada sem CEC.
Os benefícios da cirurgia incluem:
– Melhoria da qualidade de vida e controlo dos sintomas de angina e de insuficiência cardíaca.
– Recuperação de um estilo de vida mais ativo.
– Diminuição do risco de enfarte.
– Melhoria da sobrevida
Os resultados cirúrgicos são bons, com melhoria significativa ou resolução completa dos sintomas na maioria dos doentes. Apesar de ser possível haver falência dos bypass com o tempo, a maioria dos doentes tem boa evolução clínica por períodos superiores a 15 anos, quando a cirurgia é aliada a bom controlo terapêutico com medicação, dieta e alterações do estilo de vida.
VALVULAR
Na doença valvular cardíaca, pelo menos uma das quatro válvulas cardíacas que mantêm o normal fluxo de sangue na direção adequada através do coração não funciona corretamente. A cirurgia cardíaca valvular é um procedimento para tratar a doença valvular durante a qual o cirurgião cardíaco repara ou substitui a válvula cardíaca doente.
As doenças valvulares cardíacas mais comuns com necessidade de cirurgia são a doença da válvula Aórtica e a doença da válvula Mitral. A doença da válvula Tricúspide é menos frequente e quase sempre está associada à doença da válvula Mitral. A doença da válvula Pulmonar raramente necessita de intervenção cirúrgica excepto em doenças cardíacas congénitas em pacientes pediátricos.
Doença da Válvula Aorta
A doença da válvula Aórtica é uma patologia que envolve a válvula que está entre a principal câmara de ejecção do coração, o Ventrículo esquerdo e a principal artéria do corpo, a Aorta. A Doença da válvula Aórtica pode resultar de alguma anomalia anatómica presente desde o nascimento ou mais frequentemente resultar de alterações associadas a infecções ou envelhecimento e calcificação da válvula. A doença da válvula Aórtica pode ser estenose, insuficiência ou uma combinação das duas. Na Estenose Aórtica, a abertura da válvula está apertada e a válvula não abre corretamente.
Esta estenose provoca uma obstrução do fluxo de sangue do coração para a Aorta e para o resto do corpo. Na Insuficiência Aórtica, a válvula não fecha corretamente. Esta insuficiência provoca um refluxo de sangue no sentido contrário da Aorta para o coração.
Doença da Válvula Mitral
A doença da válvula Mitral é uma patologia que envolve a válvula que está entre a câmaras cardíacas esquerdas, a Aurícula esquerda que recebe o sangue com oxigénio dos pulmões e o Ventrículo esquerdo. A Doença da válvula Mitral pode resultar de alguma anomalia anatómica presente desde o nascimento ou mais frequentemente resultar de alterações associadas a infecções, doenças do músculo cardíaco, enfarte cardíaco ou envelhecimento com enfraquecimento ou calcificação da válvula. A doença da válvula Mitral pode ser insuficiência, estenose ou uma combinação das duas. Na Insuficiência Mitral, a válvula não fecha corretamente. Esta insuficiência provoca um refluxo de sangue no sentido contrário do Ventrículo esquerdo para a Aurícula esquerda com acumulação de sangue nos pulmões.
Na Estenose Mitral, a abertura da válvula está apertada e a válvula não abre corretamente. Esta estenose provoca uma obstrução do fluxo de sangue da Aurícula esquerda e pulmões para o Ventrículo Esquerdo.
Doença da Válvula Tricúspide
A doença da válvula Tricúspide é uma patologia que envolve a válvula que está entre a câmaras cardíacas direitas, a Aurícula direita que recebe o sangue sem oxigénio de todo o corpo e o Ventrículo Direito que bombeia o sangue para os Pulmões para ser oxigenado. A Doença da válvula tricúspide pode resultar de alguma anomalia anatómica presente desde o nascimento ou mais frequentemente resultar de alterações associadas a infecções, doenças do músculo cardíaco e de outras doenças valvulares cardíacas em particular da doença da válvula Mitral. A doença da válvula Tricúspide pode ser insuficiência, estenose ou uma combinação das duas.
Tratamento da Doença Valvular
Para reparar ou substituir uma válvula cardíaca, durante a cirurgia, o cirurgião cardíaco necessita de abrir o coração e substituir o funcionamento do coração durante a cirurgia com uma máquina, a máquina de circulação extracorporal. No fim da reparação ou substituição da válvula, o coração é fechado e o seu normal funcionamento é retomado sem a ajuda da máquina de circulação extracorporal. Sempre que há mais que uma válvula cardíaca com doença ou existe outro problema cardíaco associado como a doença coronária, todos as patologias cardíacas são tratados durante a mesma cirurgia cardíaca.
Embora todas as cirurgias cardíacas envolvam algum risco, as complicações major são raras devido à evolução tecnológica e aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas. A cirurgia cardíaca valvular restaura o normal funcionamento do coração com uma taxa reduzida de complicações. Para além disso, prolonga a vida, melhora muito a qualidade de vida com redução marcada dos sintomas de doença cardíaca e preserva o correto funcionamento do coração.
CARDIOPATIAS E DOS TUMORES CARDÍACOS
Em desenvolvimento. Brevemente mais informações…
CANCRO DO PULMÃO POR VIDEOTORACOSCOPIA
Perceber o cancro do pulmão
Os tumores que têm início no pulmão, dividem-se em dois grupos principais: cancro do pulmão de não-pequenas células e cancro do pulmão de pequenas células, dependendo de qual o aspecto das células envolvidas, quando observadas ao microscópio. Estes dois tipos de cancro do pulmão, crescem e metastizam de formas diferentes, ou seja, têm um comportamento distinto e, como tal, são também tratados de forma diferente.
O cancro do pulmão de não-pequenas células, é mais comum que o cancro do pulmão de pequenas células e, geralmente, cresce e metastiza mais lentamente, ou seja, tem um comportamento menos agressivo. O cancro do pulmão de pequenas células é menos comum que o cancro do pulmão de não-pequenas células. Este tipo de tumor cresce mais rapidamente, e é mais provável que metastize para outros órgãos.
Epidemiologia
O cancro do pulmão tem sido desde há várias décadas o tumor mais frequente do mundo. Representa 13% dos novos casos de cancro anualmente. Em Portugal a sua incidência é cerca de 30 casos por 100.000 habitantes por ano.
O cancro do pulmão é também a causa mais frequente de morte por cancro, representa quase 20% das mortes por cancro. Em Portugal, como no resto do mundo, a sobrevivência destes doentes é uma das menores entre todos os cancros.
O tabagismo é o principal factor de risco de cancro do pulmão. Entre 80 a 90% dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram. Considera-se que o tabaco causa 70% dos cancros do pulmão mas só 20% dos fumadores é que desenvolvem cancro do pulmão.
Prevenção e Diagnóstico Precoce
A prevenção do cancro do pulmão passa fundamentalmente pela adopção de hábitos saudáveis, nomeadamente não fumar e evitar ambientes de fumo. Passa também por estar alerta aos sintomas da doença, devendo consultar o seu médico caso os mesmos se manifestem.
No caso de ser um fumador habitual, deverá realizar consulta periódica com o seu médico de família ou um pneumologista, para efectuar um diagnóstico precoce do cancro do pulmão.
Sintomas
Os sintomas de cancro do pulmão não são exclusivos, podem aparecer noutras doenças. O facto de ter um ou mais dos sintomas aqui descritos não significa que tem cancro do pulmão.
Deverá estar atento e consultar o seu médico se tiver os seguintes sintomas:
– uma pneumonia que não fica curada;
– dor torácica;
– falta de ar;
– tosse com sangue.
Diagnóstico
Os exames utilizados mais frequentemente para o diagnóstico do cancro do pulmão, são os exames de imagem como a radiografia, a Tomografia Axial Computorizada (TAC) e a fibrobroncoscopia. Caso o resultado dos mesmos indiquem uma suspeita de cancro do pulmão, será necessário efectuar uma biopsia pulmonar para avaliação pela Anatomia Patológica, a única forma de confirmar o diagnóstico da doença.
Tratamento
A grande maioria dos doentes diagnosticados com cancro do pulmão são diagnosticados em fases avançadas da doença, não sendo candidatos a tratamento curativo.
Cerca de 9% de todos os doentes com cancro do pulmão são diagnosticados numa fase inicial e são candidatos imediatos a tratamento curativo. Combinações de quimioterapia e/ou radioterapia são estratégias adjuvantes que permitem recuperar para tratamento curativo uma percentagem adicional de cerca de 6%. Assim, cerca de 15% de todos os doentes com cancro do pulmão podem beneficiar de um tratamento curativo que consequentemente eleva a expectativa de qualidade de vida e a sobrevivência.
O único tratamento curativo existente é a CIRURGIA.
Cirurgia
A cirurgia toracoscópica assistida por vídeo (VATS) revolucionou a forma como os cirurgiões diagnosticam e tratam a patologia pulmonar, iniciando uma nova era de progresso e desenvolvimento na cirurgia torácica. A evolução técnica permitiu que nos dias de hoje seja possível a realização de ressecções pulmonares anatómicas para tratamento do cancro do pulmão por abordagem minimamente invasiva, através de um número reduzido de portas de acesso e sem a necessidade de utilizar um afastador de costelas. O número de ressecções pulmonares anatómicas efectuadas através desta abordagem tem crescido exponencialmente por toda a Europa, tornando-se a abordagem de eleição em muitos centros de referenciação.
Na Casa de Saúde da Boavista temos uma equipa especializada e treinada para o tratamento do cancro do pulmão através de uma abordagem por uma porta única com cerca de 3 a 4 cm (VATS Uniportal).
Os benefícios desta abordagem incluem:
– Menor dor
– Melhor resultado estéticos e funcional
– Internamento mais curto
– Recuperação e regresso à atividade diária normal mais rápido
PNEUMOTÓRAX E OUTRAS DOENÇAS DA PLEURA
O que é um Pneumotoráx?
O pneumotórax consiste no aparecimento anormal de ar entre o pulmão e a pleura parietal que é a membrana que reveste a parede interna do tórax. O ar localizado entre o pulmão e a parede torácica provoca um aumento da pressão na cavidade torácica e comprime o pulmão, podendo causar dificuldades respiratórias.
O pneumotórax espontâneo pode ser primário ou secundário a uma patologia pulmonar aguda ou crónica. O pneumotórax espontâneo primário pode surgir sem nenhum factor externo desencadeante. Na realidade, a maioria dos indivíduos têm uma doença pulmonar não reconhecida, resultando o pneumotórax da ruptura de uma bolha subpleural. Este é mais frequente nos jovens altos, magros, do sexo masculino e com um predomínio nos fumadores de 6:1 em relação à população não fumadora.
Os principais sintomas são a dor torácica, que muitas vezes aparece subitamente e a falta de ar que frequentemente acompanha a dor torácica.
No tratamento do pneumotórax a primeira opção terapêutica consiste na remoção do ar contido na cavidade pleural através da colocação de um dreno torácico que se introduz no espaço pleural.
Se o pneumotórax não resolver com estas primeiras abordagens médicas a opção cirúrgica é a mais adequada.
Cirurgia Torácica Vídeo Assistida (CTVA) Uniportal
A cirurgia está indicada nas seguintes situações:
– Fuga de ar persistente por um período superior a quatro dias após inserção do dreno pleural;
– Pneumotórax recidivante;
– Pneumotórax contralateral prévio;
– Pneumotórax bilateral.
A CTVA uniportal é eficaz, não apenas no tratamento do pneumotórax espontâneo, como também na prevenção do pneumotórax recorrente.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, onde é feita uma pequena incisão de 2-2,5cm por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados.
Com a câmara o cirurgião localiza as bolhas de enfisema normalmente apicais, que são ressecadas com suturas mecânicas.
Após isso é realizada a pleurodese, uma reacção de cicatrização que vai fazer com que o pulmão fique aderente à parede torácica.
A CTVA uniportal é considerada actualmente o procedimento gold-standard no tratamento do pneumotórax recidivante. Ela permite:
• Excelente visualização de todo o pulmão e cavidade pleural;
• Uma elevada taxa de sucesso;
• Pouca dor pós-operatória;
• Boa cosmética;
• Redução da permanência hospitalar;
• Retorno mais rápido ao trabalho.
HIPERHIDROSE
O que é a hiperhidrose?
A hiperhidrose é uma doença que provoca uma transpiração excessiva muito para além do necessário para a regulação da temperatura corporal, e pode manifestar-se em uma ou mais áreas, como axilas, palma das mãos, rosto, cabeça, plantas dos pés e virilha. A doença tem um impacto profundo na vida do paciente, e pode levar ao isolamento social e à depressão.
Quem sofre de hiperidrose, normalmente, não consegue realizar algumas tarefas consideradas rotineiras e passam a usar de forma constante lenços e guardanapos de papel para poder cumprimentar outras pessoas, escrever, usar o computador e outros instrumentos do trabalho.
Com o passar do tempo acaba por afectar psicologicamente quem sofre desta doença. Os doentes têm dificuldades importantes na relação social e afectiva por causa do seu problema. Evitam-se os apertos de mão, escondem-se as embaraçosas manchas de suor nas axilas e, quanto ao contacto com os outros, só o imprescindível. Embora na actualidade seja mais conhecida, ainda há muita gente que não sabe do tratamento definitivo da hiperidrose e dos seus bons resultados; há ainda familiares e profissionais da saúde que minimizam a importância do problema, quando o tratamento é simples, seguro e definitivo.
PECTUS EXCAVATUM
Em desenvolvimento. Brevemente mais informações…
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