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Acesso pela Via de Cintura Interna (VCI), A28, Constituição, R. Pedro Hispano e R. Central de Francos.
› Rua Pedro Hispano, 923
GPS -923 N 41.16452º – W 8.63188º
Os gastrenterologistas executam vários exames complementares de diagnóstico que possibilitam a observação do tubo digestivo. A Endoscopia Digestiva permite a visualização de imagens do tubo digestivo em monitores de televisão. A utilização de endoscópios permite a deteção de múltiplas lesões, como úlceras, pólipos ou tumores e a deteção de locais de hemorragia interna. Com a utilização de endoscópios é ainda possível colher biópsias de tecidos e efetuar vários tratamentos, nomeadamente parar hemorragias, resolver obstruções ou remover pólipos. Estes exames são facilmente efetuados em regime de ambulatório (sem necessitar de internamento), seguros, com muito baixo risco quando realizados por um Gastrenterologista com o treino adequado.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Endoscopia Digestiva Alta
A Endoscopia Digestiva alta (EDA), cujo termo técnico é esofagogastroduodenoscopia, é realizada com o doente deitado sobre a esquerda. Durante o exame o médico monitoriza a respiração, a tensão arterial e a frequência cardíaca da pessoa examinada. Apesar da segurança e controlo destes exames, alguns doentes revelam ansiedade. Nesses casos pode ser administrada medicação sedativa endovenosa suave, para que o doente fique mais relaxado. Outra opção é a aplicação na garganta de um spray anestésico local, que minimiza o desconforto da passagem do endoscópio. Quando são detetadas anomalias do tubo digestivo, o médico pode gravar essas imagens para analisar posteriormente. Em caso de necessidade, a endoscopia permite realizar a remoção de Pólipos, a colheita de biopsias ou a aplicação de fármacos para controlo de hemorragias. A Endoscopia Digestiva alta tem uma duração que pode variar entre 5 a 20 minutos. Após uma endoscopia sem sedação endovenosa, a recuperação é rápida (alguns minutos de repouso), mas pode exigir uma vigilância de cerca de 1 hora em caso de sedação.
COLONOSCOPIA
A Colonoscopia é o procedimento utilizado para visualizar o intestino grosso (cólon) e o reto. O endoscópio está equipado com uma câmara na extremidade, que transmite a imagem para um monitor, permitindo a observação da mucosa cólica e possibilita a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos – por exemplo, remoção de pólipos, colheita de biopsias ou aplicação de fármacos para controlo de hemorragia. Uma Colonoscopia total pode demorar entre 20 minutos a 1 hora dependendo dos procedimentos a efetuar. No final do exame, a recuperação é habitualmente rápida (alguns minutos), mas pode implicar um recobro de cerca de 1 hora nos casos em que se aplicou sedação endovenosa. Nestes casos, o doente deverá estar acompanhado e não poderá conduzir ou trabalhar no dia do exame.
CPRE - COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica que utiliza simultaneamente a Endoscopia Digestiva e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliopancreático.
O procedimento endoscópico realiza-se com o doente em anestesia geral e deitado sobre o ventre. Esta técnica permite, na mesma sessão, detetar e tratar anomalias da árvore biliar e/ou do canal pancreático principal, por exemplo, extração de cálculos, dilatações com balão e colocação de próteses. A CPRE é uma técnica complexa que, comparativamente a outros procedimentos endoscópicos, está mais frequentemente associada a complicações graves, pelo que deve ser reservada para os casos em que está devidamente indicada. Habitualmente, todos os doentes propostos para uma CPRE já foram submetidos a outros exames de imagem que ajudam a definir a patologia em causa e a sua localização, facilitando a interpretação dos dados da CPRE.