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Uma das questões mais frequentemente colocadas pelos doentes ao médico ortopedista especialista em joelho tem que ver com a noção de que os atletas recuperam mais rápido do que as outras pessoas, após uma lesão ou cirurgia para tratar lesões do menisco ou roturas do ligamento cruzado anterior. Será isto verdade?
O primeiro tem que ver com a idade dos atletas, pois, habitualmente, estamos perante jovens abaixo dos 30 anos, o que favorece tempos de cicatrização mais curtos. A resposta reparadora e o número de células mobilizadas para o local da lesão é, sem dúvida, superior à dos doentes mais idosos, sendo mais elevadas as taxas de cicatrização.
O segundo relaciona-se com determinadas caraterísticas anatómicas e biológicas dos atletas. Essas caraterísticas proporcionam vantagens aos atletas na sua performance desportiva e também na sua capacidade de recuperação. Referimo-nos não só à sua estrutura esquelética, como também ao seu desenvolvimento musculo-tendinoso. Atualmente, os atletas de alta competição, além dos fatores do treino altamente controlados, têm um aporte nutricional otimizado para a sua modalidade, ingerindo habitualmente suplementos, alguns com qualidades regeneradoras, anti-inflamatórias e cicatrizantes.
O fator mental é também considerado essencial. O elevado grau de motivação, o foco na retoma da prática desportiva e a capacidade de sacrifício são qualidades que estão habitualmente presentes nos atletas, encurtando tempos de recuperação e favorecendo o retorno aos níveis competitivos anteriores à lesão. O organismo do atleta é, por isso, essencial.
Após uma lesão e/ou cirurgia do joelho, a qualidade, duração e intensidade da fisioterapia a que o doente vai ser submetido condiciona decisivamente a sua recuperação.
Geralmente, um atleta recreativo dedica 1-2 horas do seu dia a fazer fisioterapia, muitas vezes, em horário pós-laboral, e nem sempre em clínicas com diferenciação na área da Medicina Desportiva.
Já um atleta profissional pode despender até 8 horas por dia em reabilitação, com toda uma equipa mobilizada e especialmente preparada (que inclui médico Fisiatra, Fisioterapeutas e preparadores físicos), e com acesso a uma panóplia de recursos técnicos que dificilmente estão acessíveis a todos, devido aos seus custos elevados.
A qualidade do programa de reabilitação instituído é, por isso, um fator determinante.
De uma forma geral, as indicações de reparação de uma lesão meniscal ou ligamentar não diferem muito (entre um atleta de alta competição e um recreativo) e devem manter em mente a necessidade de preservar a função da articulação, a médio e longo prazo.
Por exemplo, um especialista de joelho deve respeitar as situações de lesão meniscal, nas quais uma meniscetomia é necessária, e aquelas em que pode e deve fazer uma sutura do menisco, mesmo sabendo que esta obriga a uma paragem desportiva mais prolongada.
Igualmente, após uma reconstrução dos ligamentos cruzados, mesmo que, ao fim de 3-4 meses, o joelho, aparentemente, se apresente com boa mobilidade, estável e bom desenvolvimento muscular, os fenómenos biológicos de integração do neoligamento e a reaquisição da capacidade propriocetiva e de controle muscular têm um tempo próprio.
Este tempo deve ser sempre respeitado na tomada de decisão para recomeçar a prática desportiva, sob pena de poder ocorrer uma recidiva, independentemente de se tratar, ou não, de um atleta.
À semelhança do que habitualmente acontece com os atletas de competição, existem programas de prevenção de lesões, destinados às pessoas comuns, que poderá seguir.
Melhorar a sua condição física geral, através da prática regular de exercícios de cardio, assim como controlar o excesso de peso, com uma dieta equilibrada e saudável, devem ser a base da preparação inicial.
De uma forma mais especifica, e sob supervisão de um profissional qualificado da área desportiva, poderá desenvolver um programa de reforço muscular dos grupos extensor/flexor do joelho (quadricípite e isquiotibiais), de forma a atuarem de forma sinérgica. A electroestimulação, conjugada com exercícios de contração concêntrica/excêntrica, podem ser uma ajuda essencial para atingir estes objetivos mais rapidamente.
O treino da sensibilidade propriocetiva dos membros inferiores é também uma condição essencial na prevenção de lesões, e é conseguido com exercícios especiais, praticados em base instável (ex: Bosu).
Existem também esquemas para treinar especificamente a forma segura de fazer o apoio após o salto. Estes são especialmente importantes para a prevenção da rotura do cruzado anterior, no sexo feminino. Fazer o apoio, fletindo os joelhos de uma forma controlada, sem valgismo exagerado (sem colocar “os joelhos para dentro”) deve ser a regra.
Por fim, o hábito de fazer alongamentos, antes e depois da prática desportiva, nunca deve ser esquecido.
Se pretende ajuda na prevenção e tratamento destas lesões, poderá encontrá-la connosco.
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